Oração do Professor

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,Dai-me esta graça que vem do amor.Mas, antes do ensinar, Senhor,Dai-me o dom de aprender.Aprender a ensinar. Aprender o amor de ensinar.Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor. De aprender sempre.Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilheQue o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.Que meus conhecimentos não produzam orgulho,Mas cresçam e se abasteçam da humildade.Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,Mas animem as faces de quem procura a luz.Que a minha voz nunca assuste,Mas seja a pregação da esperança.Que eu aprenda que quem não me entendePrecisa ainda mais de mim,E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,Para que eu possa trazer o novo, a esperança,E não ser um perpetuador das desilusões.Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprenderDeixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.(Antonio Pedro Schlindwein)

sábado, 28 de maio de 2011

O Menino Agressivo

O Menino Agressivo.


Havia um aluno muito agressivo e inquieto naquela escola.Ele perturbava a classe e arrumava freqüentes confusões com os colegas.Era insolente e desacatava a todos.Repetia os mesmos erros com freqüência.Parecia incorrigível.
Os professores não mais o suportavam.Cogitaram até mesmo de expulsá-lo do colégio.Antes disso, porém, entrou em cena um professor que resolveu investir naquele aluno. Todos achavam que era perda de tempo, afinal, o jovem era um caso perdido.Mesmo não tendo apoio de seus colegas, o professor começou a conversar com aquele jovem nos intervalos das aulas.
No início era apenas um monólogo, só o professor falava.
Aos poucos, ele começou a envolver o aluno com suas próprias histórias de vida e com suas brincadeiras.De modo gradativo, professor e aluno construíram uma ponte entre seus mundos.
O professor descobriu que o pai do rapaz era alcoólatra e espancava o garoto e sua mãe.Compreendeu que o jovem, aparentemente insensível, já tinha chorado muito e, agora, suas lágrimas pareciam ter secado.Entendeu que sua agressividade era uma reação desesperada de quem pedia ajuda.
Só que ninguém, até então, havia decifrado sua linguagem.
Era mais fácil julgá-lo do que entendê-lo.
O sofrimento da mãe e a violência do pai produziram zonas de conflito na memória do rapaz.Sua agressividade era um eco da violência que recebia.Ele não era réu, era vítima.
Seu mundo emocional não tinha cores.
Não lhe haviam dado o direito de brincar, de sorrir e de ver a vida com confiança.Agora estava perdendo também o direito de estudar, de ter a única chance de progredir.Estava para ser expulso do Colégio.
Ao tomar consciência da real situação, o professor começou a conquistá-lo.
O jovem sentiu-se querido, apoiado e valorizado, pela primeira vez na vida.O professor passou a educar-lhe as emoções.
Ele percebeu, logo nos primeiros dias, que por trás de cada aluno arredio, de cada jovem agressivo, há uma criança que precisa de afeto.
Em poucas semanas todos estavam espantados com a mudança ocorrida.
O rapaz revoltado começou a demonstrar respeito pelos outros.
Abandonou sua agressividade e passou a ser afetivo.
Cresceu e tornou-se um aluno extraordinário.
Tudo isso porque alguém não desistiu dele.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Última Floresta

A Última Floresta

Era uma vez uma coelha chamada Flória que vivia com os seus quatro filhotes numa toca funda, fresquinha quando o calor apertava e aconchegadora nos dias em que aquele vento que faz tremer o esqueleto a qualquer ser vivo andava à solta pelos montes e vales das redondezas.
Comida era coisa que raramente preocupava Flória. Bastava sair à porta da sua toca e não lhe faltavam rebentos frescos, tenrinhos, apetitosos a fazerem crescer água na boca a qualquer coelhote mais guloso. Só no fim do Verão, antes das primeiras chuvas, quando a vegetação começava a amarelecer, é que a coelha Flória, depois de tomar as devidas precauções, se aventurava até às hortas dos homens.
Quando voltava, com a barriguita cheia de couves, feijão-verde, alface..., passava pelas brasas em frente à soleira da porta da sua toca. Esta soneca era para ela a mais apetitosa e não a trocava pela melhor coisa deste mundo. Quando acordava passava largos minutos a espreguiçar-se.
Enfim... tinha aquilo a que se costuma chamar uma vida regalada.
Tinha, porque nos últimos dias andava nervosa! Ouvia, cada vez com mais força, um barulho esquisito, estranho, preocupante... lá longe, por enquanto. Este misterioso ruído começou a preocupá-la. Sobretudo porque tinha a certeza que aquele inquietante vrum..., vrum..., vrum..., cada dia se aproximava mais da sua toca.
Naquela tarde não conseguiu fazer a sesta e encontrava-se sentada à porta de casa quando viu a sua vizinha Anafada, uma lebre bem gorducha que media quase tanto de largura como de comprimento e que passava, pachorrentamente, uns metros abaixo. Perguntou-lhe:
— Olha lá, que barulhos infernais são aqueles que se ouvem lá para os lados das hortas?
— Não sei bem. Fui matar a sede ao ribeiro e estava um grupo de raposas debaixo do castanheiro velho, acho que eram aquelas que vivem lá para as bandas do Cabeço, a dizerem, com ar de preocupadas, que vai passar aqui uma estrada muito larga!!!
— O quê?! Bem me dizia o coração que não era nada de bom! Mas tinha fé que não fosse assim tão trágico! O que há-de ser de nós? O que acontecerá aos meus filhos? — disse a coelha Flória com a voz trémula e as lágrimas sustidas a custo.
— Tenho vindo a pensar nisso. E eu que mal me consigo arrastar. Ainda bem que não tenho filhotes. Mas temos de ter calma, alguma solução se há-de arranjar.
— Como?! Não vês que estamos cercados e encurralados por casas, hortas, searas, fábricas, pela barragem... sei lá que mais! Além deste, não conheço outro local onde possamos sobreviver!
— As raposas também estavam a dizer o mesmo! No entanto... talvez alguém mais viajado, mais conhecedor de terras distantes, conheça alguma floresta, ainda que pequena, onde, sem grandes sobressaltos e com poucos perigos, consigamos arranjar um buraco — disse a lebre pondo em prática toda a sua experiência adquirida ao longo da sua já longa vida.
— Deus queira que sim. Olha vou para dentro. Estou tão preocupada, mais pelos meus filhos do que por mim, que nem me apetece conversar. Até amanhã.
— Até amanhã e tem calma — despediu-se também a lebre Anafada.
A coelha entrou e fechou a porta. Quando os seus filhotes sentiram o barulho da fechadura vieram abraçar a mãe. O mais pequenote, de nome Espertezas, que não costumava deixar "fazer o ninho atrás da orelha", perguntou:
— Mamã, por que estás tão nervosa e com os olhos tão vermelhos?
— Vi ali abaixo um cão enorme, quase tão grande como um burro!! — desculpou-se a coelha Flória.
— Não deve ser por isso! Já estiveram muitos cães a farejar e de sentinela à nossa porta e tu nunca tiveste medo! — insistiu o filho Espertezas.
— Mas este cão era muito grande, maior do que um burro!!
— Se era assim tão grande, ficamos mais descansados! — disse o Espertezas com grande calma.
— Porquê? — perguntaram os três irmãos ao mesmo tempo.
— Ora essa! Porque não cabe na porta e não pode entrar aqui dentro — respondeu o Espertezas com ar de grande sábio.
— Tens razão! — disseram os seus irmãos simultaneamente. — Vá, está na hora de ir dormir — interrompeu a mãe, dando a conversa por encerrada.
Os filhotes rapidamente adormeceram mas a coelha não conseguia pregar olho. Pé ante pé, abriu a porta e saiu para a rua. Sem saber onde estava e o que fazia, encostou-se a um pinheiro.
— Boa noite Flória! — esta assustou-se e, sem querer, deu um salto. — Não tenhas medo, sou eu, o teu amigo bufo Noitivanas!
Não é costume andares a esta hora fora de casa!
— Não consigo dormir! A Anafada disse que vai passar por aqui uma enorme estrada e eu não sei para onde hei-de ir com os meus filhos! — lamentou-se a Flória.
— Olha que a lebre tem razão! Pensei que já sabias. As máquinas devem aqui chegar na próxima semana!
A coelha não conseguiu suster mais as lágrimas, rompeu em grande pranto e começou a gritar:
— Ai os meus queridos filhos! Ai os meus queridos filhos!
— O Noitivanas desceu do pinheiro, abeirou-se da sua amiga, passou-lhe a asa pelo focinho e disse-lhe:
— Que é isso?! Não chores! Como sabes eu viajo muito todas as noites. Às vezes vou para uma pequena floresta, a última que ainda existe nestas redondezas e que fica a uma légua para além da última casa. Amanhã fazes as malas e, pela calada da noite, atravessas a povoação e mudas-te para lá com os teus pequenos.
AUTOR: António José H. Ferreira de Condeixa-a-Nova
C/ agradecimento do colega Vaz Nunes-Ovar

A Borboleta Branca

A Borboleta Branca “
Set 22, 2009 Author: Raquel Martins | Filed under: Estações do Ano, Estimulação à leitura e à escrita, Histórias Infantis

A primavera tinha chegado finalmente. A Natureza reencontrara as suas belas cores.
As flores abriam as pétalas para melhor se colorirem. Os animais cantavam e brincavam.
Estavam todos felizes. Todos, à excepção de uma borboleta branca. Só ela se lamentava. Estava desesperada. As suas grandes asas eram completamente brancas. Gostaria de ser uma borboleta multicolor. A Natureza tinha-lhe pregado uma partida.
Então, chorando de tristeza, procurou incansavelmente um meio de se colorir, esfregando-se com o pólen das flores ou rebolando-se na erva molhada.
Uma bela manhã, banhou-se na lama. Uma rã, que habitava perto, não acreditou no que os seus olhos viam: “Ter prazer em se sujar deste modo, é deveras repugnante!”
Mas, ao secar, a lama quebrou-se e transformou-se em pó que voou ao sabor do vento. As asas da nossa borboleta, de novo, imaculadas de brancura. Que decepção!A borboleta branca pensava que, se comesse cenouras, podia ficar cor-de-laranja. Por isso, foi visitar o seu amigo coelho. Infelizmente, não conseguia trincar tão grande legume. Teve de renunciar ao seu projecto.Um dia esfregou-se num enorme morango. O sumo fez-lhe muitas manchas vermelhas nas asas. A borboleta branca ficou muito contente. Mas uma joaninha que descansava numa folha disse-lhe intrigada:
- Que te aconteceu? Feriste-te?
A joaninha tinha confundido o sumo vermelho do morango com sangue!
Muito humilhada, a borboleta branca lavou as asas numas gotas de orvalho.
Chegara o Verão. As borboletas resplandeciam ao sol como papagaios multicolores. Para elas, era uma festa. Mas não para a nossa borboleta branca. A sua vergonha era tão grande que, amuada, pousava numa margarida para se esconder. Esta flor era a sua única amiga. Também ela tinha, em vão, utilizado todos os meios para se colorir.
Um dia, aconteceu que Fabrice, um rapazinho, passou no campo com a sua rede de borboletas, para apanhar as mais bonitas de entre elas. A borboleta branca não se assustou, pensando que a sua brancura não cativava aquele pequeno caçador. Contudo, Fabrice parou junto dela, admirado, e perguntou-lhe:
- Porque és toda branca? Que te aconteceu para perderes as tuas cores?
- Pobre de mim! Nunca as tive; os anjinhos-pintores devem ter-se esquecido de mim.
- Pobre borboleta! È triste o que te aconteceu. Mas… tenho uma ideia… amanha voltarei para cuidar de ti.
Mal chegou a casa, Fabrice procurou a sua caixa de aguarelas:
- Amanhã, vou pintar as asas daquela pobre borboleta branca.
Na manhã do dia seguinte, partiu ás pressas, com a caixa das aguarelas debaixo do braço, para ir ter com a sua amiga que o esperava pousada numa papoila:
- Trouxe as minhas tintas para pintar as tuas asas. Ficarás a ser a mais bonita das borboletas.
Então Fabrice escolheu as cores mais bonitas para pintar as asas da borboleta. No final, tremendo de alegria e de emoção, ela foi mirar-se num charco de água. Virava-se, tornava-se a virar, dava voltas e mais voltas. Não estava a sonhar, as suas asas já não eram brancas!
Todos os animais da vizinhança ficaram pasmados. Não acreditavam no que viam: aquela borboleta era realmente extraordinária.
A borboleta branca estava feliz, causava a admiração de todos. A meio do Verão, os insectos organizaram um concurso de beleza. Pela primeira vez na sua vida, a nossa

O clube no bosque

O CLUBE DO BOSQUE
Tema: A união faz a força

Uma tarde, no bosque, Bentinho reuniu todos os seus amigos bichinhos, debaixo de uma árvore.
Bem, porque nos chamou aqui? Perguntou o esquilo. Eu tive uma idéia, respondeu Bentinho. Vamos construir um clube. Assim poderemos brincar juntos, mesmo quando estiver chovendo.
Muito bem! Muito bem! Aprovado. Responderam todos. Que trabalheira tiveram! Mas com a ajuda de todos, o clube logo começou a ganhar forma.
_Que nome vamos dar ao clube? perguntou Bentinho.
_Quac! Quac! Falou o pato. Acho que o nome do clube, ficaria bom! Otimo! Concordaram todos. Trabalharam com vontade, com tanta vontade que acabaram quebrando um martelo e perdendo muitos pregos.
O cachorro e o ratinho foram encarregados de ir a cidade, comprar novas ferramentas. Segure-se bem! gritou o cachorro, quando voltavam. Chegaremos no clube num minutinho.
Quando a noite chegou, os pequeninos fundadores do clube deitaram para dormir um pouco. Eles não sabiam que uma velha raposa malvada os observava há muito tempo.
_Estão no papo! Comentou a raposa. Então eles querem construir um clube, heim? Pois verão a festa que eu darei amanhã de manhã. Não sobrará ninguém para contar a história! Enquanto eles dormem, vou destruir tudo o que foi feito.
E a raposa malvada espalhou os pregos pelo bosque, serrou as madeiras, derrubou tudo... Todo o trabalho foi por água abaixo!
_Este é o fim do clube do bosque! HI!, HI!, Hi!,
A raposa se afastou, chorando de tanto ri A lua é que não gostou nada daquilo.
_Ora já se viu! Destruir o clube dos pequeninos! Ois você vai se arrepender do que fez!
_Eu? zombou a raposa. Só posso me orgulhar do que faço. Assim a raposa malvada, voltou para a sua toca no meio da floresta.
_O o o o o o ! bocejou a fera. Hoje não vou ter pesadelos! Estou tão feliz! HI! HI! HI!
Bentinho e seus amigos choraram, quando viram o que fora feito do clube.
_Quem destruiu o nosso clube? Lamentavam. Só pode ter sido a velha raposa!Enxugando as lágrimas com as costas da mão, bentinho falou: bem agora não é hora de choro. Podemos reconstruir o nosso clube, mas primeiro vamos ter uma conversa com essa raposa. Assim, traçaram um plano para caçar a malvada.
Construíram uma jaula bem forte e penetraram na floresta com o cachorro na frente, farejando e seguindo a pista da raposa.
_Sniff! Sniff!....
_Pssss! Não façam barulho- falou Bentinho. Vamos fazer-lhe uma surpresa! Colocaram a jaula bem em frente da toca e ficaram por perto, esperando a saída da fera.
A raposa não demorou a acordar e sair de sua casa. Estava tão distraída, pensando no que fizera no dia anterior, que nem viu para onde ia. Pact! A raposa entrou na jaula e Bentinho fechou a porta. A armadilha deu resultado. Bravos, gritaram os bichinhos, em coro. Vamos leva-la para o Jardim Zoológico! Falou o ratinho.
O pai de Bentinho, ficou muito satisfeito em poder levar a raposa para o jardim Zoológico! falou o patinho. Foi de charrete. Quem não estava nada contente era a raposa.
No mesmo instante todos voltaram ao trabalho. Queriam reconstruir o clube, o mais rápido possível. E dois dias depois..... Estava pronto! Todos os animais da floresta foram convidados para a festa de inauguração. Todos, menos a raposa é claro.
O mal, não vence o bem!

A floresta Zangada

A FLORESTA ZANGADA

Todos os animais estavam muito zangados!!
Os homens não paravam de destruir a floresta: cortavam árvores, deitavam lixo no chão, provocavam incêndios, poluíam os lagos e rios... Isto tinha de acabar!!
Nessa tarde, os pássaros foram avisar todos os habitantes da floresta para comparecerem numa reunião a ter lugar nessa noite, junto ao lago.
As árvores foram as primeiras a aparecer, desajeitadas e com grandes passos ruidosos. Afinal só andavam muito de vez em quando.
Quando todos estavam já reunidos, o Lobo, que era o presidente, começou o seu discurso:
- Amigos, isto está impossível!! Eu sugeria que pedíssemos ajuda às crianças e todos juntos arranjássemos uma solução!!
- Apoiado!! – gritaram uns.
- Boa ideia!! – exclamaram outros.
Decidiu-se então que na manhã seguinte, seriam mais uma vez as aves a dar as notícias a todos os miúdos da aldeia.
Quando o Pedro acordou viu um pássaro que lhe disse:
- Tens que nos ajudar a salvar a Floresta.
O menino não sabia porquê. A ave explicou-lhe que os homens andavam a destruir a Floresta.
O Pedro disse que tinham que avisar os outros meninos. Tinham que ir às casas deles.
À tarde, todos se reuniram junto ao lago.
O Lobo foi o primeiro a falar:
- Estamos muito tristes. A nossa casa está quase destruída!! Que havemos de fazer?
O Pedro teve uma ideia:
- Vamos destruir as casas dos homens para ver se eles gostam.
Todos os habitantes da floresta concordaram.
No dia seguinte, eles foram ao ataque. Claro que os homens não gostaram nada.
Quando viram as suas casas destruídas, perceberam que não deviam estragar a floresta. Pararam de cortar as árvores, de sujar o chão e os rios e de destruir as casas dos animais.
A partir desse dia, os homens, os animais e as árvores ficaram muito contentes.

música-Planeta Azul-meio ambiente

"Planeta Azul" de Xitãozinho e Xororó ou Rio Negro & Solimões (gravaram mais recetemente):


A vida e a natureza sempre à mercê da poluição
Se invertem as estações do ano
Faz calor no inverno e frio no verão
Os peixes morrendo nos rios
Estão se extinguindo espécies animais
E tudo que se planta, colhe
O tempo retribui o mal que a gente faz
Onde a chuva caía quase todo dia
Já não chove nada
O sol abrasador rachando o leito dos rios secos
Sem um pingo d'água
Quanto ao futuro inseguro
Será assim de norte a sul
A terra nua semelhante à lua
O que será desse Planeta Azul?
O que será desse Planeta Azul?
O rio que desce as encostas já quase sem vida
Parece que chora um triste lamento das águas
Ao ver devastada a fauna e a flora
É tempo de pensar no verde
Regar a semente que ainda não nasceu
Deixar em paz a Amazônia, perpetuar a vida
Estar de bem com Deus!

Planeta azul - Chitãozinho e Xororó

Atividades pedagógicas sobre meio ambiente | Rota 83

Atividades pedagógicas sobre meio ambiente | Rota 83

domingo, 22 de maio de 2011

texto para trabalhar meio ambiente

A Menina que Desenhava

por: Márcia Hazin

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Em uma cidadezinha do interior, vivia uma menina chamada Isabela.

Isabela morava com seus pais e seu irmãozinho. Ela adorava desenhar.
Vivia desenhando.

Sua cidade era muito bonita, tinha um parque cheio de árvores, pássaros e um lago com muitos peixinhos coloridos. Isabela adorava a natureza que havia em sua volta.

O céu de lá era de um azul tão azul, mas tão azul, que contrastava com aquelas nuvens tão branquiiiinhas.

E o ar? O ar dava gosto de respirar de tão puro.

Mas a medida que Isabela crescia, sua cidade também crescia. Mas tinha um problema; A cidade dela crescia desordenadamente, e por isso foi acontecendo uma coisa horrível.

De repente as árvores foram desaparecendo e em seus lugares foram surgindo prédios, foram surgindo fábricas, lojas e outras coisas mais.

Então, Isa começou a ficar muito preocupada, pois aquelas cores que ela tanto gostava, o verde das árvores, o azul do céu, o vermelho das flores, aos poucos foram desaparecendo. Foi aí que ela teve uma grande idéia;

Antes que todas aquelas cores deixassem de existir, ela foi desenhando e pintando, que era pra não esquecer nunca mais de como era toda aquela natureza que um dia existiu ali.

Ela começou pelo parque. Fez então um desenho lindo, com todas aquelas árvores bem verdinhas. Foi ótimo, pois , no outro dia, destruíram o parque para fazer um shopping no lugar.

Então, ela fez um desenho daquele céu azul, com aquelas nuvens branquinhas. Foi bem na hora, pois no outro dia inauguraram uma fábrica que soltava uma fumaça terrível e a cidade não viu mais aquele céu azul.

Depois Isabela resolveu desenhar o lago com os peixinhos. E sabe que no outro dia resolveram despejar o esgoto da cidade justamente neste lago? Ainda bem que tinha um riozinho que ligava esse lago ao mar e foi por aí que vários peixinhos fugiram, inclusive "Biu", o peixe-boi que morava lá. Infelizmente os que não conseguiram fugir acabaram morrendo.

A menina começou a prestar atenção nas pessoas que moravam na cidade e observou que elas não tinham mais aquela alegria de antes, viviam preocupadas ,sempre com pressa, e até meio cinzentas. Nem tempo para contar ou ouvir estórias elas tinham mais, coitadas...

Isabela sabia que as pessoas estavam daquele jeito porque não tinham mais aquelas cores em suas vidas, foi aí que ela teve outra grande idéia; Para que as pessoas pudessem lembrar de como era bonita sua cidade, ela ampliou e espalhou seus desenhos para que todos vissem.

Naquele dia aconteceu uma coisa extraordinária; as pessoas realmente pararam para ver os desenhos, a fábrica parou, os carros pararam, e todos ficaram super emocionados relembrando de como eram felizes vivendo com toda aquela natureza por perto.

Aconteceu então, que as pessoas perceberam que tinham de fazer alguma coisa para trazerem as cores de volta.

Decidiram que iriam replantar as árvores, organizar as fábricas para que elas não poluíssem o meio ambiente, resolver de outra forma o problema do esgoto para que os peixinhos voltassem. Decidiram então tomar todas as providências para que a natureza não fosse outra vez tão esquecida.

Tudo isso foi feito e aquela cidade voltou a sorrir.

Sabe o melhor?

Isabela, a menina que desenhava, entrou para a história daquela cidade, pois fizeram uma estátua para ela no meio da nova praça, cheia de árvores e pássaros. Sabe o que mais?

Biu, o peixe-boi, voltou para o lago e trouxe toda a sua família.




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sábado, 21 de maio de 2011

Pati Alves na Educação: EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Pati Alves na Educação: EDUCAÇÃO BRASILEIRA: "ASSISTA E COMENTE Conheça um pouquinho sobre a realidade do trabalho do profissional da educação, que responde por inúmeras responsabilida..."

pró letramento-planejamento

Hoje estivemos estudando sobre planejamento com as colegas de Novo Cabrais.Como sempre as discussões foram ricas e proveitosas.Primeiramente cada cursista recebeu o cronograma dos trabalhos a distancia até setembro,após realizamos a apresentação dos trabalhos que foram realizados.Seguidos do estudo do fascículo 3 que aborda o planejamento,e o lugar que damos a leitura e a escrita em nosso cotidiano.



terça-feira, 17 de maio de 2011

Atividades pra colorir: Atividades ortografia x e ch

Atividades pra colorir: Atividades ortografia x e ch

Complete no texto palavras com x ou ch

Deverás escolher se a palavra é escrita com "x" ou com "ch". Após terminar de preencher, clique em "verificar" para saber quantas respostas estão certas. Boa sorte!!!

Estava terminando a aula quando começou a__________ . Fiquei até com medo que acontecesse uma ___________ aqui no bairro! Tive que sair da escola correndo, pois quando eu _____________ meu ____________ da___________ , ele estava estragado. Corri muito, mas fiquei com a roupa_____________ . Alguns____________ , na rua, falaram coisas engraçadinhas pra mim, me deu vontade de_____________ todo mundo... mas a minha educação não_____________ !! Bah... educação é a tudo na vida da gente!
Além de correr da_________ , tinha que ______________ em casa em tempo de colocar o___________ na rua. Minha mãe______________ a_____________ ______________da porta do_____________ , pois a ______________ da porta estava estragada e só tínhamos uma sobrando.
Entrei em casa praticamente voando, dei uma ______________ no botijão de gás que estava na cozinha, mas consegui pegar o saco de ______________ e colocá-lo na_______________ , antes do caminhão chegar. UFA! Depois de tudo isso, só me restava fazer um bom ____________, tomar uma ______________ e me_____________ no meu lar.
Saí do banho, me ___________ bem, coloquei uma roupa bem confortável e quentinha, calcei meus ______________ e fui até o fogão aquecer uma_____________ para preparar meu_______________ . Quase________________ esperando a ______________ começar a____________ . ______________ minha cuia de erva, coloquei água bem quentinha e me sentei no sofá... só assim pude ____________ de verdade.
Um abraço a todos e todas e... até minha próxima aventura!



chover ou xover - enchente ou enxente - puchei ou puxei - guarda xuva ou guarda chuva - moxila ou mochila - encharcada ou enxarcada - cheretas ou xeretas - chingar ou xingar - deixou ou deichou - xuva ou chuva - chegar ou xegar - licho ou lixo - deixou ou deichou - xave ou chave - embaixo ou embaicho - capaxo ou capacho - fexadura ou fechadura - chave ou xave - peichada ou peixada - licho ou lixo - licheira ou lixeira - chichi ou xixi - duxa ou ducha - aconchegar ou aconxegar - enxuguei ou enchuguei - xinelos ou chinelos - chaleira ou chaleira - chimarrão ou ximarrão - cochilei ou coxilei - xaleira ou chaleira - chiar ou xiar - enchi ou enxi - relachar ou relaxar.

X e CH-textos

OUTRAS DIFICULDADES ORTOGRÁFICAS - X ou Ch?

Euna Britto de Oliveira



X ou Ch ?
Historinha para gravar palavras com “X”:
(Associação de idéias)



Que vexame!
O xarope derramou próximo ao excêntrico bruxo coxo
Que passava xampu no xaxim
E enxugava com o xale,
Dizendo que era um xavante,
Xingando o abacaxi
E extraindo mexericos do seu xará.

Oxalá o produto do enxame na xícara fosse,
Como de praxe,
Excelente elixir!
Graxa e lixa para a faxina!
Enxotem as lagartixas!
O enxoval? Já era!
Desceu na enxurrada e foi puxado para o lixo.
É preciso enxugar o jogo xadrez que ficou enxovalhado.
A caixa de ameixas ficou enxuta, no baixo,
Perto da conta com a taxa de água do mês de abril.
O caxinguelê e o rouxinol enxergam a faixa do exílio.
A enxovia dá enxaqueca e excita a bexiga do capixaba
Que usava tóxico e não usava a enxó nem a enxada,
Porque achava a vida desenxabida.
A expectativa é de que o auxílio do enxofre não falte
Nesse sexto dia depois do exame que diagnosticou sarna...
O sapo enxerido coaxa debaixo do feixe de lenha
Excessivamente frouxo...
As palavras enxertadas no texto foram tiradas do léxico.
Todos aqueles que participam do êxodo do campo, sem exceção,
Levam consigo o sexo, mas nem todos se excedem.
O homem experiente expiou seus pecados,
Entrou em êxtase
E expirou sobre seixos do caminho...
A extensão excelsa do céu deitou sobre ele
O seu manto azul, não têxtil.
Depois do expediente da vida,
Encontrou a luz em seu expoente máximo!

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Historinha para gravar palavras com "Ch":
(Associação de idéias)



Chico chutou a bola tão alto!
Comeu chuchu com o chinês
Tomou uma chávena de chá,
Depois, chimarrão.
Acendeu uma tocha,
Deitou-se sobre a mochila
E começou a cochilar..
Uma mecha de cabelo
Como uma flecha para o alto,
Uma ficha de telefone no bolso,
Nem pensava na enchente que iria encharcar
Sua roupa já suja de piche.
Vai precisar de uma recauchutagem completa!
Um chumaço de algodão
E uma tachinha no chão,
Perto do talão de cheques.
Ah! O capucho...
É bom comer carne de charque com chuchu,
Ouvindo uma charanga, pensa ele.
Ou melhor, cochicha,
E pressente o charme
Do caramanchão da chácara...

X e CH

x e ch

Maria Lúcia estica e puxa
as “chiquinhas” do cabelo.
A menina é pequerrucha
chega só aos meus joelhos.

Da fivela rosa- choque,
acho que a Lucinha gosta.
Se não dizem que está chique,
grita , chora, tem chilique...

Nos pezinhos, Maria Lúcia
traz bichinhos de pelúcia.
Da menina, tais chinelos
são cheinhos, amarelos.

Quando cedo vai à chácara,
usa um xale bem fininho,
mas se chove, em sua xícara
quer um chá verde, quentinho.

Maria Lúcia enche bexigas
sempre as roxas ela prefere,
quem quiser ser sua amiga...
ao soprá-las... acelere!

Ortografia x/ch

ORTOGRAFIA: X - CH
Trabalhando a ortografia — ch / x (Faça as atividades no caderno)

[Dividir as palavras em 4 colunas (eu não consegui deixar divido aqui)]

1) Copie a lista de palavras abaixo:

enxada
engraxate
enxergar
caxumba
enxugar
embaixo
coxinha
fechadura
cochichar
chumaço
chocalho
guincho
chiar
facho
puxar
xingar
peixada
xereta
graxa
lixo
luxo
encharcar
chave
enchente
encher
cheio
chinelo


2) Separe as sílabas das palavras da primeira coluna, circule a tônica e classifique quanto à tonicidade.

3) Escolha 3 palavras da 2ª coluna e 3 da 3ª coluna e faça frases.

4) Complete com ch ou X: (Consulte o dicionário se necessário.)

en____arcado _____oque ____umbo _____ute en____imento bai____ria

en____ame ____erife rou____inol ma____i____e me___endo ____aleira

galo____a ____odó cro____ê ____icote pi____e _____inelo


5) Complete as frases com as palavras abaixo:

faxina - churrasco - lixo - caixote - engraxate - chácara - chumaço - chá caxumba - chaleira - chuva - encharca

a) No domingo, iremos a um ______________ na ______________ .
b) Preciso fazer uma _____________ no __________________ .
c) Jogue o ______________ de algodão no _______________ .
d) A ______________ ferve água para o _______________ .
e) O ______________ está com ___________________ .
f) A ____________ ________________ as roupas no varal.

6) Pesquise e escreva mais 8 palavras com X e 8 com CH.

Procure fazer todo o seu trabalho com capricho e muita atenção para aprender sempre mais.
créditos de :Marcia g. blog-Atividades.portugues

Planos de aula, atividades, exercícios, lembrancinhas, jogos e brincadeiras | Rota 83

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Festa Junina: Atividades, exercícios, planos de aula e desenhos | Rota 83

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sábado, 14 de maio de 2011

brincadeiras para festa junina

A época de Festa de Junina é muito gostosa, as crianças adoram brincar nas barracas de pesca, boca do palhaço, argola, bingo, entre outros. Por que além da dança tradicional, os professores não oferecem brincadeiras entre as crianças? Recebi estas brincadeiras e resolvi postar aqui para compartilhar com vocês, meus queridos professores! Espero que gostem! Comentem!




Estoura Balões


Primeiramente a professora coloca uma música caipira, formam-se duplas e cada criança amarra quatro bexigas com barbante no corpo, sendo nos pulsos e nos tornozelos, o objetivo da brincadeira é estourar a bexiga da outra dupla , a dupla que permanecer com uma bexiga cheia vence!




Procurando sua dupla


Cada dupla de crianças recebe um lenço de uma cor, exemplo: uma dupla vermelha, uma dupla amarela, uma dupla azul, e assim por diante. A professora fala uma palavra para cada um da dupla, como para uma criança a palavra Batata e para a outra Frita, as crianças vendadas deverão buscar sua dupla falando alto a palavra, a dupla que encontrar seu par primeiro vence!




Sapatos na Cadeira


Serão formados grupos, este deverá selecionar uma pessoa para participar da brincadeira, os demais irão ajudá-la. Primeiramente 12 crianças ficaram descalças, a professora colocará três cadeiras e os sapatos das crianças espalhados, o participante selecionado deverá calçar os pés das cadeiras, sendo os pares dos sapatos corretos em cada cadeira, quem fizer tudo em menor tempo é o vencedor.
Créditos do blog Mabilee-Diário de uma Pedagoga

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Banco de Atividades: Atividades de leitura e escrita para Educação Infa...

Banco de Atividades: Atividades de leitura e escrita para Educação Infa...: "Com o objetivo de expor as crianças à leitura e a escrita são desenvolvidas diversas atividades, algumas das quais serão descritas abaixo: ..."

Atividades para trabalhar sobre o combate aos piolhos.

Pedro e a família Cascudo

Um dia uma família de piolhos, a Cascudo, estava procurando um lugar para morar. Mas ela não queria morar em qualquer lugar. Tinha de ser um local limpinho, cheirozinho, bem arrumado e como muita comida!

Após muito procurar, pai, mãe e filho encontraram a casa perfeita! Muito bonita essa cabeleira! Grande e vasta! Cheia de graça! Adivinha aonde era a nova casa da família Cascudo? A sua nova casa era uma cabeça! E essa cabeça era bem cabeluda! E com muita comida!

A família Cascudo logo se ajeitou e montou sua casa bem bonita. A mamãe piolho logo tratou de ter vários filhotes — um monte deles: mais de 100!!!

Só que tinha um problema, a cabeça onde eles moravam era de uma criança que se chamava Pedro. Ele não gostava nadinha de ter uma família enorme morando em sua cabeça, pois coçava muito e acabava incomodando. Pedro dizia: “Que chato! Ter piolho é uma chatice!”.

Os amiguinhos da escola não queriam mais brincar com Pedro por causa dos piolhos. Ele ficou triste, mas entendeu, porque sabia que quem tem piolhos passa para a outra criança que não tem. A mamãe do Pedro logo percebeu e despejou a família de piolhos de sua cabeça com um pente fino. O que aconteceu? Os Cascudos foram morar em baixo de um sofá velho, em outra casa, meio abandonada, junto com as pulgas e os percevejos!

História - O Piolho Malazartes I
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Por Professora Marlene Veiga Espósito

Malazartes era um piolho muito esperto, que habitava Ana cabeça de um menino chamado Luizinho, que, por sua vez, era inimigo número um da água, do sabão e do pente.

Assim, iam vivendo! Malazartes que adorava a sujeira da cabeça do Luizinho, reinava absoluto. Todos os dias saía para uma longa caminhada, entre os cabelos despenteados do pobre Luizinho, que se coçava desesperado. A noite era uma maravilha para Malazartes, porque, enquanto Luizinho dormia, ele fazia verdadeiros banquetes, sugando o sangue da cabeça do garoto.

Certo dia, rei Parasita Malazartes I estava feliz da vida em seu trono. Gordo e cheio de vida, ria satisfeito . Sabem por quê? É que ao seu lado estava sentada a rainha Piolhinda, sua esposa. Sim! Malazartes havia se casado, e anunciava a todos do reino que queriam ter muitos e muitos filhos.

Voltemos nossos olhos agora, para Luizinho. Enquanto Malazartes engordava e procriava, o menino (coitado!) estava de fazer dó: pálido, abatido, com os olhos tristes, tão magro e adoentado, que não tinha mais vontade de brincar e nem estudar. Passava o tempo todo sentado embaixo de uma árvore, coçando a cabeça com ambas as mãos.

Um dia, a mãe de Luizinho, preocupada com o seu aspecto, levou-o ao médico, dr. Sabidus Limpatudo. Dr Sabidus olhou para Luizinho, deu uma examinada, descobrindo rapidinho qual era o mal. Receitou para Luizinho: muita água e sabão na cabeça todos os dias, pentear os cabelos três a quatro vezes com o pente fino e observar. Aconselhou à mãe, ao menor indício de coceira, olhar na cabeça da criança e, constatando a presença do parasita, retirá-lo e matá-lo.

E, assim ao chegar em casa, para azar do rei Malazartes, da rainha e de toda a corte, Luizinho passou por uma verdadeira faxina. Primeiro, cortou os cabelos bem curtos, depois lavou muito bem e, em seguida, passou pente fino, conforme havia sido receitado. Acabou, desta forma o reinado de Parasita Malazarte I, voltando a saúde para Luizinho.

Quem vê Luizinho hoje, nem o reconhece. É um menino feliz, gordo e corado, está sempre disposto a brincar e, na sala de aula, então, agora que está livre dos piolhos, está sempre atento às lições, conseguindo assim aprender sem dificuldades.

E vocês querem saber de uma coisa? Luizinho e sua mãe, ficaram tão contentes com o resultado, que saíram ensinando a todos os vizinhos e coleguinhas da escola, como fazer para acabar com os piolhos. Deste modo, na comunidade onde mora Luizinho, foram exterminados os piolhos e vivem todos felizes e cheios de saúde. E quando chega um novo morador no bairro, ou um novo coleguinha na escola, fica logo conhecendo a história de Luizinho e o Rei Parasita Malazartes I.
Créditos: Vida de Professora

Algumas Dicas de atividades com o tema Piolho:
• Informar as famílias sobre o projeto;
• Apresentar um piolho “verdadeiro” às crianças;
• Trazer informações sobre este inseto parasita e conversar sobre este assunto com a turma;
• Buscar palestrantes e outras pessoas para prestarem depoimentos sobre o tema;
• Criar um momento para diagnosticar a presença de piolhos entre os alunos;
• Promover e estimular os cuidados diários;
• Criar histórias, poemas, músicas e dramatizações abordando o tema e apresentá-los à turma;
• Atividades de recorte: Palavra PIOLHO – letras inicial e final, gravuras sobre a parte do corpo humano em que o pilho se instala e sobre hábitos de higiene;
• Perfurar a letra inicial da palavra PIOLHO;
• Número de letras da palavra, número de letras repetidas;
• Explorar a cor deste parasita e a mudança de cor decorrente da coloração dos cabelos em que eles se encontram;
• Criar um piolho de formas geométricas;
• Entrevista: Você já teve piolhos? Como conseguiu eliminá-los?
• Enviar receita de Shampoo caseiro para as residências das crianças;
• Explorar a receita do Shampoo caseiro;
• Desenhar e enfeitar piolhos utilizando as técnicas de mosaico, papel rasgado, bolinhas de papel, pintura a dedo ou com o pincel;
• Confeccionar piolhos com a massa de modelar;
• Promover uma exposição das atividades das crianças;
• Quebra-cabeças com o desenho do piolho e com a palavra;
• Improvisar brincadeiras ou adequar as já conhecidas, ao projeto;
• Atividades com o corpo: História articulada – O piolho está dormindo, agora está acordando, espreguiça bem devagar, Vira para o lado direito e depois para o lado esquerdo, abre os braços, agora se levanta, anda bem devagar (andar como um piolho), procura um lugar em meio aos cabelos para picar, ele percebe que uma mão e aproxima para lavar a cabeça e saí correndo, a mão pega o piolho e o deixa cair no chão do banheiro, o piolho vai embora pelo ralo e a criança continua tomando seu banho.
• Elaborar uma dramatização com a participação das crianças e convidar a comunidade educativa para assisti-la.
Sugestão de Brincadeiras - Piolhos
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BRINCADEIRAS
• Brincadeira: “Sr. Ratinho tai?” transformar em “Piolhinho tai?”
• Brincadeira: “Batata quente” transformar em “Piolho Feio”
• Brincadeira: “Macaco disse” colocar mímicas relacionadas ao piolho.
• Gincanas – Crianças (piolhos) correndo atrás de outras crianças (pente fino ou limpeza).
• Crianças (colocadas em 2 colunas) atrás e objetos de prevenção ao piolho à frente. O primeiro de cada coluna deverá correr e pegar um objeto, entregando-o em seguida ao segundo de sua equipe. A equipe vencedora será aquela que chegar novamente ao primeiro da equipe.
• Brincadeira: "batata-quente" foi adaptada pra “piolho-quente”. As crianças são num círculo. Música:
“Piolhinho nojento, piolhinho nojento,
na cabeça pulou,na cabeça pulou,
veio o pente fino, veio o pente fino
e o piolhinho tirou, e o piolhinho tirou”.
A cada interrupção da música, a criança que estiver com o piolho (feito com antecedência) na mão responde uma questão acerca da pediculose. Se a resposta fosse correta, a criança é premiada com um pirulito ou amarrador de cabelo (para as meninas). Caso for incorreta ou parcialmente correta, faz-se as correções e complementações necessárias, “soprando” a resposta a cada criança.
Créditos: Angela Adriana

domingo, 8 de maio de 2011

Técnica do Anjo-pró-letramento



Na formação de tutores realizamos a técnica do anjo,estas são meu anjo e minha protegida,queridas colegas que conheci em Santa Maria.

feliz dia das mães

Mesmo que nunca tenha gerado um filho. Mesmo que nunca venha gerá-lo. Toda mulher é mãe.

Primeiro da boneca. Mais tarde do irmãozinho.

Casada, é mãe do marido, antes de sê-lo dos filhos.

Sem filhos, será mãe adotiva ou madrinha.

Entregará a alguém os benefícios do seu amor. Os sobrinhos, os filhos alheios, talvez uma justa causa.

Joana D´Arc foi mãe de sua causa e por ela morreu queimada, como qualquer mãe morreria por seu filho.

Quantas mulheres, que a vida não escolheu para a maternidade de seus próprios filhos, não se tornaram mães das próprias mães? Quantas? Ou do pai ou do avô.

A maternidade é irreprimível. Como uma fonte de água que uma pedra obstrui, ela vai brotar mais adiante.

A freira é filha de Deus, mas numa repetição perpétua do mistério da Virgem, torna-se mãe de Jesus.

Na guerra, a mulher é mãe dos feridos, mesmo que usem outras bandeiras e vistam outro uniforme.

A maternidade não tem fronteiras, não tem cor, não tem preferências. É das poucas coisas que bastam a si próprias. Tem a sua própria religião. Tem a sua própria ideologia. Causa, origem, começo.

Enfim, toda mulher é mãe.

PARABÉNS A TODAS AS MULHERES...
Esta mensagem retirei do blog Amigas da Educação

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Formação de tutores em Santa Maria









No período de 3 a 6 de maio de 2011,está acontecendo a formação de tutores do programa pró letramento em Santa Maria esta é a segunda etapa.Aqui professores da rede municipal de vários municípios do RS recebem formação para serem multiplicadores de conhecimentos em seus municípios.Este é um programa que tem repercutido de maneira positiva na educação dos municípios,trazendo a cultura da formação continuada as redes municipais.